quinta-feira, 25 de abril de 2013

Vendas II

Hoje o anúncio é de 2 contrabaixos da marca Spector, os dois são novos, possuem acabamento top e timbre matador. O preço é um atrativo à parte. Foto meramente ilustrativa Se os interessados quiserem fotos reais do instrumento (que é exatamente igual) é só pedir via  email petronioms@hotmail.com que mando:

Spector core piezo, 5 cordas:
Esse baixo tem muita personalidade. Possui captação piezo fishman na ponte e um captador emg magnético. Isso possibilita muitos timbres diferentes. Sem contar que o acabamento do instrumento é lindíssimo e é semiacústico, bastante confortável de se tocar. Esse instrumento também está com preço de queima de estoque: R$2.220,00





SPECTOR LEGEND 4 GREY:
Quilted maple top
braço com 3 peças de maple (dá maior estabilidade)
escala de 34"
24-trastes e escala de rosewood
Deluxe cast bridge
Black hardware
captação EMG-SSD
Spector Tone Pump Jr.
Circuito ativo de 2 bandas.
Uma pancada o som desse baixo!
Preço de queima de estoque: R$1.890,00

PS: Todos os instrumentos que comercializo são inspecionados por mim. Dou garantia e entrego regulados.






quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cordas para violão


É comum clientes chegarem numa loja: "Me dá um encordoamento aço 011 pra violão?!" e ponto.
Qualquer vendedor (com o mínimo de conhecimento) vai entender e vai no máximo oferecer opções de marcas. Mas só isso já é informação o sufuciente? Não deveria ser, pelo menos. Existem tipos de ligas metálicas diferentes que vão dar caracteristicas próprias. Mas entendo que são detalhes que dificilmente alguém se preocupa, a maioria dos músicos (até profissionais) na verdade nem sabe disso.

Aqui vou tentar dar uma explicação bem resumida, sobre as ligas mais comuns entre os fabricantes de cordas de aço para violão:

Primeiramente, quando falamos "corda de aço" estamos nos referindo à "alma" da corda, seria o filamento interno onde recebe o filamento externo enrolado. Essa alma pode ser além do aço, feita em outras ligas mas se popularizou o aço, assim ficou o nome. Pode também ser hexagonal (foto 1) ou lisa (foto 2). Dizem que a corda com alma hexagonal transmite melhor a vibração por toda extenção da corda. Sinceramente não sei se confere ou é papo de fabricante.



Agora vamos falar da parte mais interessante, ou pelo menos que causa mais dúvidas: o revestimento das cordas. Esse revestimento refere-se aos bordões, incluindo-se a corda G (mas em alguns encordoamentos de tensão leve a corda G é desencapada). Quando você compra um jogo de cordas e vem escrito "phosphor bronze" quer dizer que o revestimento enrolado das cordas é uma liga de fósforo e bronze. O bronze é responsável pelo som brilhante e o fósforo dá resistência, durabilidade à liga. Quando está escrito "80/20 bronze" quer dizer que a liga de bronze do revestimento é composta de 80% de cobre e 20% de zinco(na maioria, mas em alguns no lugar do zinco é estanho). Pra quem não sabe o bronze é uma liga que possui cobre e estanho como base mas tbm tem zinco, aluminio, chumbo...
Pois bem, esse revestimento com zinco a mais diz ter uma resistência extra à corrosão.

Em termos de timbre, o 80/20 bronze tem mais brilho que o Phosphor bronze, tendo como referência cordas da marca D'addario (mas pelo que tenho me informado isso é em todas as marcas). Mas mudando de fabricante existem diferenças sonoras e de durabilidade. Se possível, seria um teste simples e interessante comprar intercalando os dois tipos e ver como se comportam, tanto o timbre quanto a durabilidade com a sua mão, suor. As vezes o que é bom pra um não funciona bem com outro. A corda pode ter um brilho legal quando nova mas corroer rápido e perder fácil o timbre, ou o contrário também (ter um som um pouco mais velado mas durar bem mais o som). Já tem gente que não curte som com muito brilho, são variáveis e variáveis.

Enfim, esse post tem a finalidade de esclarecer um pouco,  não de deixar você confuso na hora de comprar cordas. Não acho que seja tão importante ao ponto de você deixar de comprar por não ter um ou outro tipo na loja, mas de pelo menos você saber o que está comprando, né?

Até mais!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Transformação


Customizar um instrumento não é nada de outro mundo. Mas dependendo das mudanças é algo bem trabalhoso.

Ney Filho me procurou e me passou uma tarefa complicada mas que curti a idéia. Dar uma geral pesada em uma de suas guitarras. O serviço incluia troca de trastes, pintura do corpo, verniz novo no braço e confecção de um novo escudo.

Ney, meu camarada, demorou mas saiu! hehehe. Eu sou suspeito pra falar mas achei o resultado final demais! A guitarra era originalmente sunburst, tinha um escudo branquinho, trastes bem finos e uma escala plana demais. O Ney escolheu uma cor muito bonita, "amarelo trigo". Deu uma trabalheira tremenda, tive que refazer varias vezes por conta do local onde trabalho ser muito ventilado e aparecer muita poeira, sujeira. Mas já estou arrumando um local apropriado para as novas pinturas. Enfim, depois de pintado e dado o polimento, ficou com uma cara totalmente hard/heavy 80's combinando perfeitamente com o escudo novo.

Fiz um escudo em acrílico preto, esse material é bem chato de trabalhar, já estava pra desistir (depois de perder varias placas de acrilico que quebravam ao perfurar e fresar) de fazer e pedir um na net, mas meu orgulho falou mais alto e missão dada é missão cumprida! hehehe. Deu certo e ficou supimpa. Falando nisso quem quiser um escudo específico esse é um dos meus novos serviços.

A troca de trastes foi a parte estrutural da reforma. Como já disse os trastes originais eram pequenos demais, isso deixa o braço muito pesado pros bends e vibratos. Coloquei Dunlop jumbo e deixei a escala com raio de 14''. A guitarra não ficou só com um novo visual mas ficou infinitamente melhor de tocar, pegada muito mais firme.

Certamente vamos trocar essa ponte por uma melhor da cor preta e colocar também um jack plate preto, né Ney?! Fica a sugestão :)

A seguir, fotos do antes e do resultado final:




Só tinha essa foto pra mostrar como era antes.

Primeiras demãos de tinta.

Primeiras demãos de verniz PU.
Aqui o escudo que deu certo e os que pipocaram lá atrás, hehehe.

Trastes novos e novo raio de escala.

Detalhe do acabamento do escudo.



Vernis novo, o original era bem fraco.



Lindona!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Gibson tribute 50


Les paul Studio do meu amigo Ricardo Silveira. É uma série mais simples da Gibson, acabamento com menos tinta e verniz, tem um aspecto mais rústico e sem muitos detalhes como frisos e aquele brilho característico do nitrocelulose em varias camadas. É um instrumento bem leve e confortável de se fazer uma gig de várias horas. Como quase todas as Gibsons que têm saído, ela é "chambered", ou seja, possui cavidades internas.

O Ricardo apareceu aqui na oficina com essa guita e com uma pulga atrás da orelha. Uma não, uma criação de pulgas que não tavam deixando ele dormir direito. Essa guitarra vem equipada de fábrica com um pickup 490R na posição do braço e com o 498T na ponte. Ele se queixava que estava impraticável a mudança de um captador pro outro.

Achei a princípio que seria cisma, exagero da parte dele mas qdo ligamos a guitarra entendi a agonia. O 490R é um captador de alnico2, é um captador com bastante grave mas com saída de um PAF mais vintage. Já o 498T é feito em alnico5, tem mais mais "output" mas o som é bem magro em relação ao outro. Quando comutamos do braço pra ponte parece que o som da guitarra sumia, sem gordura, sem graça... Sinceramente nunca tinha observado isso em outras gibsons mas talvez o ouvido da gente as vezes fique meio viciado e só com o tempo as impressões reais vão surgindo.

Daí então sugeri ao Ricardo que procurássemos um captador pra ponte que casasse melhor com o 490R, pois esse já agradava. Dei algumas sugestões mas deixei o pai da criança à vontade e ele começou a pesquisar.

Leitura vai, leitura vem, ele simpatizou com o Dimarzio D activator, viu alguns videos e decidiu comprar. Eu sinceramente fiquei um tanto receioso, além de não conhecer, o captador era cerâmico, saída alta e a uma das propagandas era que soava como um ativo no corpo de um passivo, achei um tanto fantasioso. Mas a gente não pode se prender demais a "dogmas guitarristicos", tudo é pesquisa e novos conhecimentos.

Ricardinho meteu bronca, comprou o pickup e instalei. E ficou um sucesso! a guitarra agora é o xodó do cara, hehehehe. Muita gente torceria o nariz pela escolha, mas confesso que fiquei surpreso com o resultado, agora o casamento dos pickups ficou muito bom, o captador tem o timbre bem mais equilibrado e o volume também está excelente. É cerâmico... e daí???

A lição é: Tente usar os seus ouvidos e criar o seu gosto pessoal! pesquise, escute... Tem muita gente, sites especializados, que falam bonito e tem bastante conhecimento mas tentam empurrar uma verdade absoluta. Cada um tem o seu ouvido, seu gosto pessoal. Se existissem timbres e equalizações perfeitas, cada marca teria um único modelo de captador e o tone stack dos amps viria com os potenciômetros soldados!

PS: além do captador trocado a guitarra foi regulada, com ação baixa e cordas d'addario 010 e teve os trastes polidos.










quarta-feira, 3 de abril de 2013

Highway one

Geralzinha na Fender Highway one do cliente Robson Sergio.
A guita estava com varias cavidades nos primeiros trastes, provenientes do uso mesmo e trastejando um pouco no final do braço. Foram nivelados os trastes e refeitas as coroas, dando um fim nas depressões. Foi regulada com cordas Elixir 010 e a ação foi a mais baixa possível, dentro das limitações de um raio de 9,5'' de escala.

Instrumento muito bacana, pegada  agradável e timbre decente. A pintura é mais simples que as americanas de séries mais elevadas, lembra um pouco a concepção de acabamento das les paul Studio, fazendo uma comparação às Gibson.

Aqui vão algumas "ibaaaaagens" da garota: